Comunicação Organizacional

 

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Ao se abordarem as organizações a partir de uma perspectiva comunicacional, reconhecem-se novas maneiras de ver o trabalho, as relações internas e os diversos processos de interação com seus diversos públicos externo. (RESTREPO, 1996, p. 92 apud KUNSCH, 2008, p. 186) 

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas In: MARCHIORI, Marlene (org.). Faces da cultura e da comunicação organizacional. 2ª ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2008, p.169-192. 

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Segundo Gary Kreps (1995, p.28 apud KUNSCH, 2008, p.179), “a comunicação é um processo dinâmico e continuo.

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas In: MARCHIORI, Marlene (org.). Faces da cultura e da comunicação organizacional. 2ª ed. São Caetano do Sul, SP: Difusão Editora, 2008, p.169-192. 

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Segundo Carramenha, Cappellano, Mansi (2013, p.15), "comunicação interna é algo que não existe. Simplesmente porque nenhuma informação, dado ou situação que ocorra dentro do perímetro de uma empresa ficará restrita aos seus muros."

CARRAMENHA, Bruno; CAPPELLANO, Thatiana; MANSI, Viviane. Comunicação com
empregados: A Comunicação Interna sem fronteira. Jundiaí, SP : Editora In House, 2013.

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Bueno (1989, p. 77 apud Curvello, 2012, p. 26), afirma que: “cada vez mais fica evidente que as manifestações no campo da comunicação empresarial estão atreladas à cultura da organização. E que cada indivíduo, cada fluxo ou rede, cada veículo ou meio de comunicação molda-se a esta cultura”.

CURVELLO, João José Azevedo. Comunicação interna e cultura organizacional. 2. ed. rev. e atual. Brasília: Casa das Musas, 2012. 

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Conforme Morin (2003, p. 12): “A comunicação ocorre em situações concretas, acionando ruídos, culturas, bagagens diferentes e cruzando indivíduos diferentes. Ela é sempre multidimensional, complexa, feita de emissores e de receptores (cujo poder multidimensional não pode ser neutralizado por uma emissão de intencionalidade simples)". 

MORIN, Edgar. A comunicação pelo meio (teoria complexa da comunicação). Revista FAMECOS, Dossiê França, Porto Alegre, n. 20, p. 7-12, abril 2003. 

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Morin (2003, p. 12), relata que: O fenômeno comunicacional não se esgota na presunção de eficácia do
emissor. Existe sempre um receptor dotado de inteligência na outra ponta da relação comunicacional. A mídia permanece um meio. A complexidade da comunicação continua a enfrentar o desafio da compreensão”.

MORIN, Edgar. A comunicação pelo meio (teoria complexa da comunicação). Revista FAMECOS, Dossiê França, Porto Alegre, n. 20, p. 7-12, abril 2003. 

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“A organização é um fenômeno comunicacional contínuo”, afirma Kunsch (2006, p. 1).

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas. In: MARCHIORI, Marlene. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul: Difusão, 2006. p. 167-190.

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“Quando se fala em comunicação organizacional, temos que primeiramente pensar na comunicação humana e nas múltiplas perspectivas que permeiam o ato comunicativo no interior das organizações. Pensar que os seres humanos não vivem sem se comunicar.” (Kunsch, 2006, p. 2).

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Comunicação organizacional: conceitos e dimensões dos estudos e das práticas. In: MARCHIORI, Marlene. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul: Difusão, 2006. p. 167-190.

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“Reputação, imagem e identidade organizacional são muito mais do que a soma das percepções dos públicos em relação a uma organização, são o resultado de um processo permanente de difusão de informações sobre os aspectos construtores da cultura organizacional e o desempenho da empresa perante o mercado.” (Marchiori, 2006).

MARCHIORI, Marlene. Faces da cultura e da comunicação organizacional. São Caetano do Sul: Difusão, 2006. p. 1-22.

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“Numa teoria exaustiva de organização, a comunicação ocuparia um lugar central, porque a estrutura, a extensão e o âmbito da organização são quase inteiramente determinados por técnicas de comunicação” (BARNARD, apud LITTLEJOHN,1982, p. 301). 

BARNARD, Chester I. The functions of the executive. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1938. 

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James Taylor (2005, p. 215) relata que “a comunicação não é mais descrita como transmissão de mensagens ou conhecimento, mas como uma atividade prática que tem como resultado a formação de relacionamento”. 

TAYLOR, James R. ; VAN EVERY, E. J. The emergent organization: communication as its site and surface. Marawah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2000.

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“Assim como a sociologia, psicologia ou economia podem ser pensadas como capazes de explicar os processos organizacionais, a comunicação também poderia ser pensada como um modo distinto de estudo ou modo de pensar nas organizações” (Deetz, 2001, p. 5).

DEETZ, Stanley. Conceptual foundations. In: JABLIN, Frederic M.; PUTNAM, Linda L. (Ed.). The new handbook of organizational communication: advances in theory, research, and methods. Thousand Oaks: Sage Publications, 2001. p. 03-46. 

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Pablo A. Múnera Uribe e Uriel H. Sánchez Zuluaga (2003, p. 107), ressaltam que “a comunicação corporativa é a integração de todas as formas de comunicação de uma organização, com o propósito de fortalecer e fomentar sua identidade e, por conseqüência, melhorar sua imagem corporativa”.

MUÑERA URIBE, Pablo A.; SÁNCHEZ ZULUAGA, Uriel H. Comunicación empresarial: una mirada corporativa. Medellín: Asociación Iberoamericana de Comunicación Estratégica, 2003. 

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“Há um esforço por parte das organizações em criar uma impressão pública que atraia o público de seu interesse, ou seja, há uma intencionalidade implícita na imagem organizacional, a qual determina seu gerenciamento” (ALMEIDA, in KUNSCH, 2009, p. 228).

KUNSCH, Margarida M. Krohling (Org). Comunicação Organizacional: linguagem, gestão e perspectivas, v. 2. São Paulo: Saraiva, 2009.

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É o que também defende Restrepo (apud KUNSCH 2009, p. 78): “A comunicação em e das organizações deve ser entendida de uma maneira integral, reconhecida como presente em todas as ações de uma empresa ou entidade, configurando de maneira permanente a construção de sua cultura e identidade, marcando um estilo próprio e, por fim, suas formas de projetar-se ao exterior”.

KUNSCH, Margarida M. Krohling (Org). Comunicação Organizacional: histórico, fundamentos e processos, v. 1. São Paulo: Saraiva, 2009.

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